Oct 25, 2019

Estudo: Conteúdo conservador do YouTube leva à 'des radicalização', não à radicalização





Um novo estudo do Departamento de Ciência Política da Penn State descobriu que, em vez de conteúdo online conservador que leva à radicalização, como insiste a popular narrativa de "porta de entrada", o contrário parece ser verdade.

O estudo, intitulado "Uma estrutura de oferta e demanda para a Política no YouTube", publicado on-line em outubro, analisa mais de perto a narrativa popular de que o YouTube serve como um "agente radicalizador", principalmente para a direita. O conteúdo conservador, segundo a narrativa, supostamente atua como uma "porta de entrada" para os telespectadores, potencialmente levando-os às margens da extrema direita.

Mas, como Eric Kaufman, da Universidade Birkbeck de Londres, coloca em seu resumo sucinto das principais conclusões do estudo, “Contrariamente à narrativa da 'porta de entrada'”, o novo estudo “mostra a Dark Web Intelectual (por exemplo, [Jordan Peterson], [PragerU ], [Joe Rogan], [Ben Shapiro], [Relatório Rubin]) está des-radicalizando os espectadores de “extrema direita” em potencial.”

Por outro lado, apesar do Direitismo (altlite) e a Extrema-Direita (altright) intensificarem sua atividade de criação de conteúdo em 2017-2018, a visualização desse conteúdo tem diminuído.
o aumento da concorrência dos pontos de vista conservadores (conservative) e liberais tradicionais (liberal) atraiu grande parte desse público a abandonar o que antes era o único jogo na cidade.


Os autores do estudo, Kevin Munger e Joseph Phillips, oferecem cinco categorias da Alternative Influence Network (AIN – Rede de Influencia Alternativa), pensadores e comentaristas altamente influentes que se tornaram vozes competitivas com a grande mídia. A primeira categoria é o flanco mais à esquerda, os "liberais", como Joe Rogan. O segundo são os “céticos” um pouco mais a direita, que recuam contra a ortodoxia de esquerda, entre eles Carl Benjamin, Jordan Peterson e Dave Rubin.

A terceira categoria, um pouco mais à direita, são os "Conservadores", incluindo "Steven Crowder, famoso por montar estandes nos campi de faculdades que desafiam as pessoas a 'mudar sua idéia' sobre uma crença conservadora / pró-Trump; Ben Shapiro, ex-repórter do Breitbart, conhecido por criticar a esquerda por usar "sentimentos acima de fatos"; e Dennis Prager, apresentador do "PragerU", um canal que expressa pontos de vista conservadores com um motivo educacional. Veja como o estudo descreve a ideologia dos conservadores:
Como os céticos, eles frequentemente denunciam o uso de políticas de identidade e de-plataforma pelos movimentos sociais progressistas convencionais, mas, ao contrário dos céticos, eles também discordam dos liberais tradicionais em princípio. Eles tendem a ter crenças pró-mercado e socialmente mais tradicionais. Eles são diferentes dos segmentos mais à direita da AIN, no entanto, na medida em que se opõem explicitamente ao anti-semitismo e aos apelos abertos à raça.
A quarta categoria é a direitista, que geralmente tenta antagonizar ou trollar a esquerda e às vezes adota a ideologia racial. A quinta categoria é a extrema-direita racista, que está “firmemente comprometida com uma ideologia de extrema-direita” e frequentemente expressa “forte antissemitismo e a crença de que os brancos são geneticamente superiores”, “advogam por um etino-estado totalmente branco” e acabar com a imigração não-branca.

O estudo constatou que, com o "aumento vertiginoso" do conteúdo conservador on-line, apesar de um aumento semelhante no conteúdo direitista e extrema-direita, o total de visualizações do conteúdo conservador continuou a subir, enquanto o tráfego da extrema direita diminuiu acentuadamente. De acordo com as tendências, os pesquisadores concluem que a proliferação de conteúdo conservador, produzida por artistas como Shapiro e Crowder, provavelmente ajudou a des-radicalizar os espectadores invés de radicalizá-los, como a narrativa popular assumiu:
Entre 2013 e 2016, todos os segmentos do AIN, incluindo o Direitismo e a Extrema-Direita, aumentaram em audiência. No entanto, desde meados de 2017, ambos esses segmentos ideológicos da AIN sofreram um declínio acentuado na audiência. Por outro lado, os criadores de conteúdo conservador e liberal que têm muito mais em comum com o discurso convencional do que outros segmentos da AIN continuaram a crescer ou tiveram a audiência estagnada. Esses padrões são inconsistentes com a radicalização acontecendo em grande escala; de fato, a partir desses dados, a 'des radicalização' parece uma hipótese mais plausível. Isso não descarta a possibilidade de algumas pessoas estarem fazendo a jornada ideológica de liberal a cético e à extrema direita, mas essa certamente não é a tendência dominante.


Na mesma época em que a visualização de conteúdo conservador começou a disparar, a criação de conteúdo conservador também aumentou dramaticamente. Por outro lado, apesar do Direitismo e a Extrema-Direita intensificarem sua atividade de criação de conteúdo em 2017-2018, a visualização desse conteúdo tem diminuído.

Nossa explicação preferida para essas tendências é a seguinte: Aumentos anteriores na visualização do Direitismo e, em menor grau, o conteúdo da Extrema-Direita, refletia que esse conteúdo era o ideologicamente mais adjacente aos usuários conservadores. No entanto, esse conteúdo não se alinhava às opiniões da maioria dos usuários e o aumento da concorrência dos pontos de vista Conservadores e Liberais tradicionais atraiu grande parte desse público a abandonar o que antes era o único jogo na cidade.
"As vozes alternativas no YouTube discutem tópicos que a mídia tradicional não toca, o que pode ajudá-los a aparecer com mais destaque nos resultados e recomendações de pesquisa", diz a conclusão do estudo. “No entanto, desde 2017, a visualização do conteúdo extrema-direita diminuiu, apesar dos aumentos no fornecimento desse conteúdo. Em seu lugar, houve o surgimento de criadores conservadores e liberais mais adjacentes a mídia tradicional, consistentes com uma grande parcela de usuários encontrando comunidades ideológicas que melhor se encaixam em seus pontos ideais.”


_ Traduzido por Rodrigo Maltha em 25 de outrubro de 2019

Oct 17, 2019

Why people should be more themselves!

Hi!
Asked on twitter about my opinion on an article from Hannah Gadsby, Why Men Should Be More Ladylike, I saw an opportunity to share a view that I believe is manly and tolerant.

Hannah pushes men should embrace what she considers to be feminine traits instead of being "obsessed with being the opposite" once women were "encouraged to stir masculine traits into their feminine recipe," such as being bolder and standing up for self.
She asks men to be less confident and not act or share opinions.
The author calls "crap" qualities such as confidence and self-respect, which are great for anyone, no matter their sex.
Confusing common values and abilities as traits and seeking to transform men in less than what she think's of women in general.
Is this how she sees women?
If I were a girl I'd be pissed with her!
Hannah tries to deconstruct genders and knows nothing about it!
And remember, all this came from a girl who looks like a guy.



The only thing I can agree to her is that empathy is good and not a weakness. But its also a common trait!
The even scientific fact that men and women are different is not a reason for discrimination, but we can't keep ignoring reality in favor of narrative.
Not all men or women are equal.
And the premise that men and women should be fundamentally equal is an abomination with inhuman consequences.
It's even worse when imposed on children.
Women are great and can do a lot! And so do men!
Every manager knows that a team is as good as the sum of the contrasts of its members.
The contrasts between us are what makes humans so great.
This was how we as species achieve so much!

I think we should stop this emasculation and women must rescue their femininity.
Its time to let people be how they were born.
Acceptance is loving the way you and the world are and not changing everything with surgeries or stupid laws in the fake idea that happiness is gender ideology and safe spaces.

Oct 16, 2019

Então?? Quem é Tolerante?



O Texto a seguir é a transcrição traduzida do vídeo acima produzido pela https://www.prageru.com/
Ativar as legendas e usar as configurações para por legendas em português também funciona.

Tolerância, é uma palavra que ouvimos muito hoje em dia, então vamos defini-la:
“Tolerância é a capacidade de conviver com pessoas cujas opiniões e comportamento você não concorda.”
É essencialmente assim que Oxford* a define, como Merriam Webster* a define e como nós, como sociedade, sempre a definimos. (*NT: dicionários em inglês. O mesmo que se referir ao Aurélio)
Você pode ser a favor da pena de morte e seu primo pode ser contra.
Você pode ser contra um salário mínimo de US$15 e seu colega de trabalho pode ser a favor. (NT: considerando que trabalho que paga o mínimo geralmente é de 20hs por semana, é um salário para meio período equivalente a R$5.040.00, mais de 5 vezes o salário mínimo no Brasil atualmente e, a razão para serem contra é evitar que se perca a liberdade e a competitividade. Apesar de não existir salário mínimo, a renda mínima fica em torno de US$2.000 ou R$8.200...)
Seu pai pode ter votado em Trump (Bolsonaro), sua mãe pode ter votado em Clinton (Haddad) e seu irmão pode não ter votado em ninguém.
Quaisquer que sejam as diferenças que temos, tolerar a opinião dos outros é um pré-requisito para uma sociedade livre e em funcionamento.
A própria (Estados Unidos da) América foi construída sobre uma base de tolerância.
A Declaração de Independência (americana) garante a vida, a liberdade e a busca da felicidade.
Mas há um contrato implícito: para ter sua vida, sua liberdade e sua busca pela sua felicidade, você deve tolerar a vida de outra pessoa, sua liberdade e sua busca pela felicidade.
Este contrato parece estar quebrando.
Se você ouvir a mídia convencional, apenas um lado está cumprindo esse acordo, a esquerda.
A direita, segundo a mídia, é intolerante com todos, exceto com os cristãos brancos heterossexuais.
Há apenas um problema: simplesmente não é verdade.
Incrivelmente, a esquerda nem sequer é tolerante com as pessoas de quem eles dizem que são tolerantes.
Se você é gay ou negro ou é um imigrante e não está de acordo com a ortodoxia esquerdista atual, sabe exatamente do que estou falando.
Se você acredita que devemos julgar as pessoas pelo conteúdo de seu caráter e não pela cor de sua pele, a esquerda o chama de racista.
Se você acredita que a América é uma nação de imigrantes, mas que nosso país também deve proteger suas fronteiras, a esquerda o chama de xenófobo. (NT: O mesmo se aplica ao Brasil)
Se você acredita que homens e mulheres são iguais, mas fundamentalmente diferentes, a esquerda o chama de sexista.
Aqui está: aqueles que apenas toleram pessoas com quem concordam ou gostam não são realmente tolerantes.
Então, quem é tolerante?
Foram os organizadores da Marcha das Mulheres que tiveram que se desculpar pela dor e confusão que causaram quando convidaram um homem, o ícone da esquerda Bernie Sanders, para falar em sua convenção?
Foram os bandidos da ANTIFA que fizeram a Universidade de Berkeley gastar US$600.000 em segurança quando o conservador Ben Shapiro apareceu para dar uma palestra?
Ou é a congressista democrata Maxine Waters que repreendeu Kanye West por falar fora de hora quando ele ousou sugerir que os negros pensassem por si mesmos?
Estes não são exemplos isolados.
Suponho que você, a pessoa que está lendo agora, se calou porque não quer sofrer a ira da multidão ultrajada.
Então, deixe-me fazer a pergunta novamente: quem é tolerante?
Bem, aqui está a surpresa: são esses assustadores direitistas que a mídia e as universidades demonizam todos os dias.
Eu falo por experiência própria.
Talvez eu esteja sendo masoquista, mas ainda me considero um liberal (esquerdista) e é meu dever como liberal dizer o que penso.
Prefiro defender o que acredito e ser odiado do que me curvar e ser amado.
Infelizmente, a esquerda tornou-se totalmente intolerante com quem discorda.
Por quê? Porque eles acreditam que sabem como você deve viver e como você deve pensar.
Qualquer desvio, qualquer não conformidade é perigoso para esse objetivo.
Acredite ou não, o certo atualmente acolhe a diversidade de pensamentos.
Posso dizer que, nos últimos anos da minha evolução política, sempre encontrei conservadores tolerantes e de mente aberta.
Mas não acredite em mim... Prove por si mesmo!
Vá falar com alguns direitistas!
Eles existem e fazem coisas como assistir filmes, viajar e experimentar comida étnica, você sabe: coisas de pessoas comuns!
E você sabe o que eu descobri?
A direita, muito mais que a esquerda, acredita na noção de "viva e deixe viver". E isso, senhoras e senhores é a verdadeira definição de tolerância

Sou Dave Rubin no Relatório Rubin da Prager University